26 Jun
26Jun

O Maranhão assiste incrédulo o que acontece em Paço do Lumiar. A saúde  colapsou. O prefeito interino, Inaldo Pereira tem priorizado interesses pessoais e políticos em vez de honrar os compromissos com os profissionais da área da saúde. Técnicos e auxiliares de enfermagem estão sem receber seus salários, o que coloca em risco todo o sistema de saúde do município.


Temporariamente, com a chancela da justiça e do Ministério Público, Inaldo assumiu o cargo prometendo uma gestão superior da antecessora, Paula Azevedo, pautada na legalidade e moralidade. No entanto, sua administração tem se mostrado desorganizada e manipulável, especialmente nas mãos do candidato Fred Campos. Essa aliança política tem custado caro aos servidores, que têm visto seus direitos trabalhistas ignorados.

Os profissionais da saúde clamam pelo pagamento do salário atrasado de maio. No entanto, eles receberam apenas promessas vazias do prefeito interino. O Instituto Rafael, responsável por parte desses funcionários, teve que recorrer ao Ministério do Trabalho para tentar receber os pagamentos pendentes. Em uma audiência realizada em 21 de junho, o Procurador do Trabalho Marcos Antonio de Souza Rosa intimou Inaldo Pereira a pagar os salários atrasados até o dia 25, o que não aconteceu, colapsando o sistema que parou. O valor devido ao Instituto para o pagamento dos funcionários é de R$ 674.514,44.

A falta de pagamento não afeta apenas os funcionários contratados pelo Instituto Rafael. Os concursados também sofrem com a desorganização financeira de Inaldo Pereira. 


As redes sociais do prefeito interino estão cheias de reclamações de servidores que não receberam seus salários. "Que palhaçada é essa de pagar só os funcionários comissionados? Cadê o pagamento dos concursados?", escreveu uma seguidora.


Essa situação reflete um abandono completo da população de Paço do Lumiar, que depende desses profissionais para receber atendimento nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). 


As UBS pararam o atendimento, conforme denúncia feita na manhã de hoje(26) por um munícipe, sem que as autoridades, inexplicavelmente, principalmente o Ministério Público, tome qualquer providência. Inaldo Pereira precisa entender que a saúde pública não pode ser tratada como moeda de troca política.

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