Introdução: O governo brasileiro expressou veemente repúdio à invasão da embaixada do México em Quito por forças policiais equatorianas. A ação, que viola o direito internacional e as normas sobre asilo diplomático, provocou indignação tanto no Brasil quanto em diversas partes do mundo.
- Invasão da Embaixada do México:
- Na noite de ontem, forças policiais equatorianas invadiram a embaixada do México em Quito com o objetivo de prender o ex-vice-presidente equatoriano Jorge Glas, que buscava seu asilo diplomático.
- Posicionamento do Governo Brasileiro:
- O Ministério das Relações Exteriores do Brasil emitiu um comunicado condenando firmemente a invasão. O texto ressalta que a ação constitui uma clara violação da Convenção Americana sobre Asilo Diplomático e da Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas.
- O governo brasileiro manifestou sua solidariedade ao governo mexicano e destacou a importância de respeitar a inviolabilidade das missões diplomáticas, conforme estabelecido pelo direito internacional.
- Repúdio Internacional:
- Presidentes de vários países sul-americanos repudiaram a ação policial equatoriana. O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, prometeu buscar medidas cautelares na CIDH para proteger Jorge Glas e convocar reuniões de organismos multilaterais para discutir a crise diplomática.
- Líderes como Gabriel Boric (Chile), Nicolás Maduro (Venezuela) e Lucho Arce (Bolívia) também condenaram veementemente a invasão, classificando-a como uma violação da soberania e um ato de barbárie.
- Posicionamento da OEA:
- O secretário-geral da OEA, Luis Almagro, emitiu um comunicado oficial criticando as ações policiais e rejeitando qualquer violação da inviolabilidade das missões diplomáticas.
Considerações Finais: A invasão da embaixada mexicana em Quito representa não apenas uma violação do direito internacional, mas também uma ameaça à segurança e estabilidade das relações diplomáticas na região. O órgão internacional demonstra a gravidade do ocorrido e a necessidade urgente de respeitar os princípios fundamentais que regem as relações entre os Estados.