11 Apr
11Apr

Por Itamargarethe Corrêa Lima Jornalista-radialista-advogada, pós-graduada em direito tributário, penal e processo penal, pós-graduanda em direito civil, processo civil e docência do ensino superior.


Hoje, sem longas, a HUMILDADE será o foco do nosso 11º encontro. No contexto gramatical, estamos diante de um adjetivo que muda o conceito de um substantivo. Já semanticamente, ausência de ambição, vaidade, simplicidade e modéstia são alguns significados que podem ser atribuídos a tal palavra.


Pois bem, fizemos os esclarecimentos normativos, sigamos. Iremos fazer um paralelo entre a HUMILDADE e os TRANSTORNOS DEPRESSIVOS. Certamente, irá se perguntar: mas qual a relação entre ambos? Uma resposta: TUDO.


Lembram no segundo encontro, em março do ano passado, quando a FISIOLOGIA DA DEPRESSÃO foi o tema abordado? Naquela oportunidade, as causas externas, aquelas inexplicáveis e nomeadas pelos especialistas como traumas e frustrações e, ainda, os fatos interiores foram esmiuçados e planejados como possíveis gatilhos para a eclosão da doença.


E tomando como parâmetro a temática desta semana, a HUMILDADE é justamente o antônimo dos fatores externos, os quais servem como combustão para às crises depressivas, ou seja, as principais causas das grandes chagas da humanidade: o orgulho e o egoísmo. Infelizmente, a verdade é que o depressivo é um egoísta por excelência, o que se acha tão importante que almeja a conversão do mundo à vontade dele, e no momento que essa intenção não se concretiza, eis que surgi as chamadas frustrações, seja no campo pessoal, material ou sentimental.

O ser humano precisa se aceitar como de fato é, pois somente depois esse entendimento terá maturidade para enfrentar adversidades. Conhecermos é um exercício diário de humildade. Só os que aceitam essa realidade, colocam-se na condição de imperfeitos ou de trabalhadores em elevação, por isso, além da necessidade de passarmos por várias encarnações, nesse processo evolutivo, o aprendizado adquirido através da dor é outro grande diferencial. 

O sofrimento, na realidade, tem o papel de extrema relevância, sendo as criaturas mais propensas a refletir sobre o seu estado e a necessidade imperiosa de modificação em meio às turbulências. Para uma melhor compreensão vamos usar a economia como exemplo, o mercado interno e externo global. As nações ainda não aprenderam que a base de toda uma fortificação econômica e social não pode aconselhar de uma política externa Pense comigo: se solidifica seu mercado interno é muito provável o sucesso de uma administração, porém se fortalecemos as externas, negligenciando as internas, brevemente , iremos nos deparar com adultos desregrados que passarão por grandes desamores e teremos que usar a influência para descobertas como insanidades e devaneios. Entenderam? Tudo na vida precisa de equilíbrio. devemos amar ao próximo e a nós mesmos, contudo na medida certa.

O amor próprio evidente pode se tornar um sério problema, funcionando como um produto tóxico quando não conseguimos aquilo que queremos. Quando isso acontecer sabe o resultado alcançado: irei concluir que sou completo, sem defeitos, dotado de uma falsa impressão que não preciso de ninguém, porém na vida existem momentos que nos reajustarão com alguém.

Quando eu amo demais deixo de ser humilde, de compreender a fraqueza dos outros, porque todos têm que ser iguais a mim, os desiguais não me servem. O empoderamento, o machismo, ambos em excesso, nos levam à ruína. Precisa haver o equilíbrio nas coisas. As grandes enfermidades são desequilíbrios orgânicos, é uma produção excessiva de células, uma superpopulação de vírus e bactérias, de tecido atiposo, gordura, fluxo ou ausência sanguínea, assim é o ser e a mente humana.

E você sabe qual a conclusão lógica de tudo que foi dito até aqui? Siga os ensinamentos de Cristo. Não devemos apenas crê. Precisamos, sim, nos reformarmos em pensamentos e ações para o bem, aleijando de nossas mazelas, e isso será capaz, apenas, seguindo os ensinamentos que nos foram repassados por esse Senhor. Essa semana ficamos por aqui, com a certeza de que logo permaneceremos de volta dando continuidade a esse tema. Até mais!!!

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