11 Mar
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Pacientes que dependem do Hospital Nina Rodrigues em São Luís têm enfrentado dificuldades devido à falta de medicamentos essenciais para tratamento psiquiátrico. Relatos apontam que remédios como clonazepam, amplamente utilizado no controle de convulsões e transtornos de ansiedade, estão em falta na unidade desde novembro do ano passado.

A falta de medicamentos compromete diretamente o tratamento dos pacientes, que dependem dessas substâncias para manter a estabilidade de sua saúde mental. Mesmo com laudos médicos emitidos pelo próprio hospital atestando a necessidade dos remédios, os pacientes têm sido impossibilitados de retirá-los na farmácia da instituição devido à ausência de estoque.Zuleide Pires, paciente do hospital há 17 anos, expressa sua angústia diante da situação, afirmando que a falta do medicamento a coloca em crises de ansiedade e isolamento, prejudicando sua qualidade de vida.

Diante da falta de alternativas viáveis, alguns pacientes têm sido obrigados a arcar com os custos dos medicamentos do próprio bolso. Charlene Anchieta, dependente do sistema público de saúde, relata o impacto financeiro significativo que essa despesa adicional representa em seu orçamento doméstico.

Em resposta às denúncias, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) afirmou que os medicamentos em falta já foram adquiridos e que o prazo estimado para sua chegada é de até sete dias. No entanto, pacientes e familiares manifestam preocupação com a demora na reposição dos estoques e clamam por medidas imediatas para solucionar o problema.

A escassez de medicamentos essenciais para o tratamento psiquiátrico no Hospital Nina Rodrigues em São Luís representa uma grave falha no sistema de saúde pública, colocando em risco a saúde e o bem-estar dos pacientes. É fundamental que as autoridades competentes ajam prontamente para garantir o acesso contínuo e ininterrupto a esses medicamentos, assegurando assim a continuidade dos tratamentos e a qualidade de vida dos indivíduos afetados.

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