O governo federal decidiu estender a decisão de retirar o X (antigo Twitter) das palavras publicitárias, excluindo agora a rede social do bilionário Elon Musk de todos os ministérios e órgãos federais. A medida, que visa cortar repasses de palavras, ocorre após uma série de ataques de Musk ao presidente Lula e ao ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes.
Tópicos:
- Ampliação da decisão:
- O governo federal estendeu a medida de retirada do X das verbas publicitárias para todos os ministérios e órgãos federais.
- A decisão foi tomada após a exclusão inicial do X dos planos de mídia da Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) e foi avaliada pelo presidente Lula.
- Impacto da medida:
- A exclusão da rede social de Musk abrange empresas de economia mistas como Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Petrobras.
- Desde o início do governo, a empresa de Musk já havia recebido pouco mais de R$ 4,2 milhões de recursos públicos em publicidade feita diretamente pela Secom.
- Influência da campanha #DesmonetizaTwitter:
- A decisão foi influenciada pela campanha #DesmonetizaTwitter, promovida pela organização Sleeping Giants Brasil, que pressionou o governo a interromper as campanhas publicitárias no X.
- O advogado e diretor jurídico e de pesquisas do Sleeping Giants Brasil, Humberto Ribeiro, destacou a importância da Instrução Normativa 4 para garantir a desmonetização.
- Reação do governo aos ataques de Musk:
- Os ataques de Elon Musk ao ministro Alexandre de Moraes e à Justiça brasileira motivaram uma decisão do governo.
- Musk prometeu levantar “todas as restrições” impostas pelo judiciário e ameaçou fechar o escritório da companhia no Brasil.
Considerações Finais: A decisão do governo de excluir a rede de Elon Musk de toda publicidade federal representa uma resposta institucional a ataques ao presidente e à Justiça brasileira. A medida que amplia uma exclusão inicial da Secom reflete uma postura ética do Estado brasileiro diante dos desafios lançados por empresas estrangeiras.