Gestão interina de Paço do Lumiar tem como propósito financiar a camapanha de Fred Campos
O Diário Oficial de Paço do Lumiar não deixa dúvidas: o afastamento da prefeita Paula Azevedo (PCdoB) foi um golpe orquestrado para favorecer Fred Campos (PSB) nas eleições deste ano. O prefeito interino, Inaldo Pereira (PSDB), não perdeu tempo em nomear quase todos os aliados próximos de Fred, deixando claro que o objetivo por trás de seu afastamento é custear a campanha de Campos.
As nomeações de Inaldo são uma verdadeira demonstração de apadrinhamento e manobra política. Hélio Reymond Miranda Camelo foi nomeado chefe de departamento na Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social. Washington Luis Frazão, o “Cawboy dos Palco”, agora é assessor II na Secretaria Municipal de Saúde, enquanto Euryenne Tharcyllaa Pinheiro da Fonseca também ocupa um cargo de chefia na mesma secretaria. Thiago Silva Diniz assumiu como chefe de divisão na Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana e Luis Henrique Cardoso Lima como assessor técnico na mesma pasta. Paulo Sergio Sampaio Mendes é o novo coordenador na Secretaria de Desenvolvimento Social, e Lucas Vinicius Pereira Brenha foi nomeado chefe de departamento na Secretaria de Educação.
Márcio Rogério Estrela e Franciane Pereira Sousa foram ambos nomeados para cargos de assessor técnico e chefe de divisão, respectivamente, na Secretaria de Saúde.
Essas nomeações deixam claro que a administração interina está sendo utilizada como uma plataforma para fortalecer a candidatura de Fred Campos. Não se trata apenas de uma coincidência, mas de um esquema bem arquitetado para garantir que Campos tenha todas as vantagens possíveis nas próximas eleições.
O afastamento de Paula Azevedo não foi um ato isolado, mas parte de uma estratégia maior para manipular o cenário político em favor de Campos. No entanto, apesar de tudo isso, o efeito pretendido não vem sendo alcançado. A atitude de Inaldo Pereira ao nomear esses aliados é uma afronta à ética e à transparência que deveriam nortear a administração pública.
É preciso questionar e resistir a esses atos que minam a democracia e comprometem a integridade do processo eleitoral. A cidade precisa de líderes que realmente trabalhem pelo desenvolvimento e não de políticos que usem o poder público para beneficiar seus aliados e garantir suas próprias ambições eleitorais.
E o mais engraçado é que mesmo diante desse desmonte da máquina pública, beneficiamento político, financeiro e eleitoral o resultado pretendido não vem sendo alcançado. No dia 06 de outubro a
resposta das urnas deverá ser implacável, evidenciando, que a vontade popular sempre foi e será soberana.
